Pesquisadores provam que sensores biométricos não são tão seguros assim
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Você se sente mais seguro usando um smartphone, ou qualquer outro eletrônico, que tenha sensores biométricos em relação aos que necessitam de senhas numéricas para serem utilizados? Se sim, não deveria.
Os scanners de impressões digitais, que se popularizam a cada dia, não são tão seguros assim, segundo pesquisadores da Universidade de Nova York e da Michigan State University, ambas nos Estados Unidos.
Os sensores internos de um smartphone podem fornecer aos cibercriminosos informações suficientes para serem capazes de adivinhar os PINs e senhas de um usuário. Em um experimento, os estudiosos foram capazes de contornar leitores de impressões digitais, que são usados para desbloquear telefones, fazer logon em aplicativos e até mesmo fazer pagamentos usando impressões digitais falsas criadas usando padrões encontrados em muitas impressões reais.
Envolvida na pesquisa, Maryam Mehrnezhad, da Universidade de Newcastle, disse o seguinte:
Os cibercriminosos podem usá-los (os sensores) para descobrir uma ampla gama de informações sensíveis sobre você, como cronometragem de telefone, atividades físicas e até mesmo suas ações de toque, PINs e senhas. Não são só os smartphones que podem revelar informações confidenciais – outros dispositivos conectados e móveis, incluindo tecnologia de uso pessoal, como rastreadores pessoais de fitness e tablets.
Como os leitores de impressões digitais nos smartphones atuais são relativamente pequenos, eles geralmente digitalizam diferentes partes de uma impressão digital para garantir que apenas uma pressão de um dedo ou polegar ativará com êxito o sensor. Assim, o trabalho dos golpistas é facilitado. Eles necessitam criar pequenas skins para invadir um eletrônico.
Será que com o avanço dos leitores de íris e avanço do reconhecimento facial estes problemas de segurança estarão resolvidos? Bem, por enquanto não. Estes óculos de plástico pode enganar softwares avançados de identificação de rostos.
Via TudoCelular